Metade + 1

Olá, estava aqui a fazer a minha revista de imprensa matinal que eu não quero engordar e depois emagrecer como o Paulo Rangel emagreceu (assim tipo balão que quase que esvaziava na totalidade, mas ainda ficou um bocadinho de ar lá dentro) e fiquei com uma dúvida: ainda se diz “o «novo» coronavírus”?... Ou agora que ele vai connosco jantar fora e ao cinema já somos velhos amigos? Fica a dúvida a juntar a outras que me assolam: é o covid ou a covid? O apêndice fica mais à esquerda ou mais à direita? E Rio? Agora a revista de imprensa, que eu pressinto que vocês já estão naquela posição de érica fontes quando ela quer muito uma coisa… António Costa pediu ao pai natal para pôr no sapatinho do PS metade dos votos + 1 no resultado das legislativas do próximo dia 30 de janeiro. Hum, será que já alguém perguntou à Carolina Patrocínio e ao Gonçalo Uva em quem é que eles vão votar? É que parecendo que não, resolvia-se já isto, poupava-se um mês de campanha e ainda diminuíamos a pegada ecológica. Era tudo “ganho”. Há quem ache que Costa foi humilde a pedir, (“- ah, pai natal, só queria metade + 1 e saúdinha para todos”), já eu sou daqueles que acham que o António, na escola, é aquele menino que no exercício de matemática tem o raciocínio todo certo, mas o resultado errado. Como nas legislativas de 2015! A sorte dos meninos como o António é que o professor, normalmente, valoriza o facto do raciocínio estar certo, mesmo quando o resultado está errado. Pelo menos, o professor Marcelo valorizou… Mas a notícia do dia é mesmo Jorge Jesus. Em todos os jornais - e também no correio da manhã – está em destaque a saída do técnico encarnado. Pessoalmente, nunca percebi o interesse em ter um técnico encarnado. À partida, é alguém que está com febre ou então que optou por maduro tinto num almoço de domingo com 40 graus à sombra.  Ao que parece, tudo começou porque Jesus queria voltar para o Flamengo. Se assim foi, não percebo os dirigentes do clube brasileiro: é que quando Jesus volta a um sítio costuma dar raia e nem sequer é Cláudia, se desse raia da Cláudia ainda íamos indo… Só para terminar, para aqueles que ficaram a pensar na “érica fontes” com letra pequena, ficam a saber que num país católico que se preze, pornografia é com letra miúda!

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