Das galinhas

Carolina Salgado foi ontem expulsa da casa do Big Brother Vip. A participação da, como é que se diz, ex de Pinto da Costa (é assim, não é?) fica marcada pela homenagem que Carolina fez a uma pessoa que não se sabe quem é, e ainda bem para a pessoa... É que Carolina deu o nome de Xoné a uma galinha para homenagear uma pessoa. Vou repetir: deu o nome de xoné a uma galinha para homenagear uma pessoa... A questão que os leitores deverão estar a colocar é: gusjs nakauoeqs9 0q'949239343 24381eur1824qqsddeer? Acertei? Dar o nome de uma ovelha a uma galinha para homenagear uma pessoa dava a primeira parte de um documentário do National Geografic. A segunda parte abordaria a vida sexual do José Castelo Branco e seria um sucesso estrondoso, sobretudo, se fosse realizado pelo espírito do Carlos Castro e tivesse participações especiais de gente que muito tem dado ao país, como Toy, Manuel Pinho, ou Eduardo Beauté e o marido. Como é que eu hei-de explicar isto, Carolina, sem ser indelicado para as galinhas: ninguém é homenageável por meio de uma galinha tão só porque as galinhas não são homenageáveis... Como é que eu hei-de?... Ah, já sei, deve ser porque cagam tudo o que comem e depois comem tudo o que cagam... Há quem lhe chame auto-suficiência, eu chamo-lhe uma porcaria. Mas estou aberto a ouvir outras opiniões... Mas voltando à expulsão: Carolina Salgado perdeu in extremis para Zezé Camarinha, que usa tanga, não tem pelos, ainda não se fez a nenhuma das concorrentes femininas, que para além de não saber falar em inglês, mistura uma tentativa de falar em italiano com uma tentativa de falar em espanhol, saindo deste acasalamento linguístico qualquer coisa como, fratelli, mi piace nuestra casita, pero carcamano, ié, baby? É por isso que eu não inscrevo os meus filhos no Wall Street Institute e não lhes digo que os concorrentes do Big Brother Vip são portugueses. Digo que é uma dobragem muito bem feita de um programa indiano, com uma bunda brasileira à solta pronta para ser processada pelo Cristiano Ronaldo... Ciau, bambini, eh viva lá Itália!

Crónica humorística