Até amanhã, camaradas!

Tenho recebido muitas críticas pelo facto de terminar as minhas crónicas com um «até amanhã» e só voltar a escrever daí a uma semana ou duas... Ou então de terminar com o futuro distante «até para a semana» e voltar logo no dia seguinte. 
Vocês são complicadinhos, ãh?! 
Quando eu digo até para a semana é porque volto no dia seguinte. Quando eu me despeço com um «até amanhã camaradas» é porque tão cedo não me põem as vistas em cima.
Não tem nada que enganar.
Por falar em enganos, a ministra Constança Urbano Sousa demitiu-se. A demissão veio tão a tempo como a chuva que começou a cair na segunda-feira passada. 
Pensando melhor, o timing até não é mau, afinal, ir de férias em época baixa é mais barato, eu se fosse à Constança evitava a Califórnia e escolhia uma estância de Ski nos Alpes franceses ou suíços. Sempre evita estragos maiores...
Por falar em coisas estragadas, o primeiro-ministro, se dúvidas houvesse, confirmou que é um verdadeiro «animal político». Quem achar que a expressão tem palavras a mais, esteja à vontade para cortar. Costa não só deixou cozinhar em lume brando, desde a tragédia de Pedrógão, a ministra da administração interna como reagiu a toda esta crise como se de um contabilista se tratasse.  
Monhézices à parte, para desanuviar deixo-vos aqui uma receita de "coiso de caril" para o jantar de hoje a quatro meses:
Primeiro, fazem um bom refogado, acrescentam o coiso desfiado e despejam o pacotinho de caril, deixam saltear e reservam. Num tacho à parte, fazem uma boa tomatada, acrescentam o preparado de caril, deixam levantar fervura e depois fica a cozinhar lentamente em Constança Urbano Sousa para não pegar no fundo.
Até para a semana, a não ser que o mundo acabe logo à tarde. Nesse caso, até amanhã...

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