A restauração da dependência...
Desculpem, já aí estão? Estava distraído e rever o Basileia - 5 / Benfica - 0 e perdi-me nas horas...
Vamos lá então ao que interessa: estava aqui
a traduzir «bombinhas de nitrogénio» do catalão para norte-coreano, mas deu-me
uma dor do lado direito, acho que deve ser escolástica e tive que fazer uma
pausa; a minha mulher acha que pode ser patrística e,
se for esse o caso, ui, tenho para uns aninhos.
Por falar
nisso, alguém sabe quanto é que está o jogo na Catalunha? A última vez que vi
tempo e resultado, marcava Amigos de Puigdemont - 0 / Resto de Espanha – 45. Parecia rugby!
Eu já não via um resultado assim desnivelado desde o Ministério Público - 31 / Sócrates - 0!
Eu já não via um resultado assim desnivelado desde o Ministério Público - 31 / Sócrates - 0!
Agora a
sério, alguém percebeu aquela declaração de independência? Eu nunca tinha visto
a independência de um território durar tão pouco tempo. Nem deu para içar a
bandeira. Na mesma frase declarar a independência e o fim da
independência não é para todos. A Espanha passa a festejar um novo feriado a 10
de Outubro: “a restauração da dependência da Catalunha”.
Não sei se
repararam, mas desde que começou a novela catalã nunca
mais se ouviu falar da ameaça nuclear da Coreia do Norte. Nem na defesa do
benfica!
À beira de um agente anti-motim da polícia nacional espanhola o Kim Yung Hill parece um menino de coro com diabetes altos.
Os próprios extremistas islâmicos já partiram para zonas onde façam verdadeiramente mossa.
À beira de um agente anti-motim da polícia nacional espanhola o Kim Yung Hill parece um menino de coro com diabetes altos.
Os próprios extremistas islâmicos já partiram para zonas onde façam verdadeiramente mossa.
Queria aproveitar este momento para deixar uma mensagem para a Catalunha, que eu sei que eles estão a contar com isso:
- Amigos
catalães, eu compreendo-vos, eu entendo a vossa causa. Eu próprio quando tinha 18
anos também queria ser independente, mas depois casei e passou-me! No vosso
caso, deve ser crise da meia-idade e também há de passar! Aos espanhóis é que
não há meio de lhes passar a monarquia. A intervenção de Filipe de Espanha
sobre a crise catalã foi verdadeiramente desastrosa, eu já não via assim uma
entrada a pés juntos desde os tempos do Paulinho Santos e tanta asneira condensada
desde o último espectáculo ao vivo do Quim Roscas e do Zeca Estacionâncio.
Por falar em
crise do nuclear, na ressaca das autárquicas tornou-se viral o vídeo do ainda
presidente da câmara da Póvoa de Lanhoso, sua graça, Manuel Batista que no
discurso de vitória mandou um adversário “levar no tutu”… para gáudio dos
apoiantes que começaram a gritar com orgulho o seu nome: “Batista! Batista!
Batista!”
A última vez
que ouvi gente a gritar isto foi em Cuba, já lá vão uns aninhos...
Adeus, até prá semana.
Adeus, até prá semana.
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