Crónica do debate quinzenal
( Silêncio prolongado ) Desculpem ter chegado atrasado a esta crónica cerca de 25 segundos, mas sou do Sporting e comigo cá se fazem, cá se pagam! Sentiram? Óptimo. Por falar em futebol, estive a ouvir com atenção o debate quinzenal na Assembleia da República desta sexta-feira e por isso cá vai: o governo jogou em 4-3-3, com elevado pendor ofensivo, quatro unidades mais recuadas a fazerem valer o seu jogo mais físico, nomeadamente, Aguiar Branco e Pires de Lima, impecáveis nas marcações, a não darem chances aos dois homens mais avançados da oposição, Heloísa Apolónia e Catarina Martins... Ups!, que não lograram marcar nesta deslocação do executivo à AR. No miolo, a pensar o jogo do governo, a equipa orientada pela Troika manteve Paulo Portas, impecável nas antecipações e nos lançamentos longos, com Pedro Mota Soares e Poiares Maduro a segurarem as pontas e a descaírem nas alas, deixando para a linha mais avançada composta por Paula Teixeira da Cruz, Assunção "Deus me livre!"