Capucho diz que deve haver alguém "insuspeito" para o lugar de Pais Jorge, deve haver, caramba, tem que haver...

António Capucho, histórico do PSD, acho que é assim que se diz, disse em reacção à saída de Pais Jorge, para além do óbvio, que tinha de ser, que já veio tarde, que a ministra das finanças sai fragilizada, etc, que agora espera que Maria Luís Albuquerque escolha alguém insuspeito, alguém sem ligações ao governo, alguém que nunca tenha tido qualquer ligação ao aparelho partidário, enfim, à panelinha do arco da governação, dizemos nós, alguém que não seja ou tenha sido avençado de Estado, que não tenha sido assessor, gestor público, enfim, alguém completamente independente, talvez, um professor universitário, dada a especificidade e complexidade das funções de secretário de estado do tesouro. Custa-nos ser nós a explicar a António Capucho que o pai natal não existe, nem tal perfil de independência. O que António Capucho queria era o Paulo Futre com um master em high finance by the university of Massachussets e a mesma capacidade de concentração do ex craque, mas não havia carreira directa do Seixal para Massachussets quando o Futre era miúdo. Se houvesse, "uêtrô gálô cántaría".

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