O título deste arroz de quinze é o genérico inicial da Rua Sésamo assobiado por vocês todos ao mesmo tempo

Segundo uma notícia hoje veiculada, músicas da "Rua Sésamo" foram usadas para torturar prisioneiros detidos na Base Naval de Guantánamo. É certo que a trilha sonora da série infantil norte-americana não é nada por aí além, mas daí a supormos que poderia infligir dor vai uma grande distância. É evidente que se os torturadores soubessem da existência de Cristina Ferreira ou Júlia Pinheiro, bastaria um computador com ligação à net e umas colunas simples e no youtube há muito material do "Você na TV" ou das "Tardes da Júlia" para fazer a malta confessar. Se os programas em si já são uma tortura, o facto de serem apresentados como se não houvesse tecnologias de amplificação do som torna-os verdadeiramente arrepiantes. Sem microfone, estou persuadido, a Cristina Ferreira faz-se ouvir em Valença do Minho ou em Vila Real de Santo António, pelo menos!... Com microfone, estou convencido de que a voz dela chega, no mínimo, à ilha do Corvo, nos Açores. Acresce a tudo isto que, segundo a notícia, os torturadores tiveram um trabalhão a distorcer as músicas e a sintonizá-las num tom e som insuportáveis para os prisioneiros. No caso, tinham evitado esse trabalho todo e tinham torturado muito mais gente em muito menos tempo, aumentando a produtividade daquele campo de tortura e, se há coisa que é preciso neste momento, é aumentar a produtividade! Estes americanos são mesmo um povo sui generis: quando finalmente conseguem meter alguém de jeito na Casa Branca, alguém que, por exemplo, tentou acabar com a vergonha que sempre foi aquele campo de prisioneiros para a cultura ocidental, querem despachá-lo... Está tudo maluco...

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